Carla, que edição! Eu estou sublinhando muitas frases, pensando nos paralelos que você fez com o programa de tv e com o documentário, tentando imaginar a cena no parque aquático, e estou ME VENDO nessas suas memórias. Deixamos de agir e de existir de tantos jeitos quando nos importamos com o nosso corpo visto pelo outro. Esse seu texto me fez ter vontade de voltar à uma ideia muito velha de texto que nunca escrevi de verdade. O título eu tenho na cabeça desde adolescente: "a barriga honesta". É como eu tenho tentado me enxergar desde então, mas ainda não aprendi a fingir direitinho. Sempre escapa alguma coisa. Obrigada por escrever e compartilhar, a internet é melhor com você nela.
Perfeita! Adorei a lembrança desse seriado Faking it, mais contemporâneo impossível. E a ideia do pacto de silêncio dos adultos se estende a tantas coisas, é a sustentação frágil de vários mundos. Beijos ♥️
Vou carregar comigo essas reflexões sobre o tamanho do corpo, sobre ser "inadequada" para certas coisas, lugares, situações e pessoas, sobre essa dor que a gente - que é mulher - vive carregando por aí. E como tenho uma forte síndrome do impostor a respeito da minha carreira, levarei esses outros pensamentos também, sobre estarmos todos interpretando, ou será que estamos vivendo e viver é isso mesmo: interpretar? Será que é isso, Carla? Pra ser real, tem só que convencer? Mas e quando era pra gente saber/saber fazer, e não convence? Será que a gente ainda sabe fazer, mas não sabe convencer? Será que perdemos a nossa muitisse quando paramos de interpretar? Ou será que é impossível viver sem interpretar? É muita coisa pra pensar. Obrigada! <3
[OutraCozinha #46] De verdade
Carla, que edição! Eu estou sublinhando muitas frases, pensando nos paralelos que você fez com o programa de tv e com o documentário, tentando imaginar a cena no parque aquático, e estou ME VENDO nessas suas memórias. Deixamos de agir e de existir de tantos jeitos quando nos importamos com o nosso corpo visto pelo outro. Esse seu texto me fez ter vontade de voltar à uma ideia muito velha de texto que nunca escrevi de verdade. O título eu tenho na cabeça desde adolescente: "a barriga honesta". É como eu tenho tentado me enxergar desde então, mas ainda não aprendi a fingir direitinho. Sempre escapa alguma coisa. Obrigada por escrever e compartilhar, a internet é melhor com você nela.
Amei!!!
Reflexões maravilhosas!
Eu quero tatuaaaaar essa news
Perfeita! Adorei a lembrança desse seriado Faking it, mais contemporâneo impossível. E a ideia do pacto de silêncio dos adultos se estende a tantas coisas, é a sustentação frágil de vários mundos. Beijos ♥️
Vou carregar comigo essas reflexões sobre o tamanho do corpo, sobre ser "inadequada" para certas coisas, lugares, situações e pessoas, sobre essa dor que a gente - que é mulher - vive carregando por aí. E como tenho uma forte síndrome do impostor a respeito da minha carreira, levarei esses outros pensamentos também, sobre estarmos todos interpretando, ou será que estamos vivendo e viver é isso mesmo: interpretar? Será que é isso, Carla? Pra ser real, tem só que convencer? Mas e quando era pra gente saber/saber fazer, e não convence? Será que a gente ainda sabe fazer, mas não sabe convencer? Será que perdemos a nossa muitisse quando paramos de interpretar? Ou será que é impossível viver sem interpretar? É muita coisa pra pensar. Obrigada! <3