Entre algumas manhãs sossegadas na praia e tardes de perambulação pela cidade de Salvador, eu não podia perder a oportunidade de adquirir uma iguaria local pra trazer pra casa: uma garrafa de azeite de dendê.
Que baita texto e pesquisa, Carla, bonito demais! 🧡 Muito importante pensar essa "limpeza" que querem fazer do dendê, tirando o cheiro e o gosto que são característicos dele. No fundo, tentando embranquecê-lo, né? É que nem querer tirar a baba do quiabo, parte constituinte dele. Mais um viés cruel e invisível do racismo.
Gostoso demais sentir o cheiro da Bahia nas suas palavras. Salvador é uma cidade muito querida e especial. Que declaração de amor linda essa que você escreveu. Um abraço com perfume de coentro <3
Que delícia de viagem pelos conhecimento a respeito do dendê, ainda que muita coisa nesse percurso seja pra gente ficar alerta. E que delícia re-viajar pela feira de São Joaquim com essas fotos e as lembranças ainda tão frescas na memória. Um texto aconchegante, quentinho e gostoso como um belo acarajé frito todinho em dendê.
que texto! fiquei pensando na comida da minha vó baiana (já falecida), com quem tive pouco contato pois morava em Salvador. também sobre meus primeiros contatos com a literatura nigeriana (em livros da Chimamanda e de Buchi Emecheta). lia sobre óleo de palma e não tinha a certeza se era o mesmo ingrediente que conhecia por dendê. ou se apenas a matéria prima era semelhante. tua reflexão sobre dar nomes as coisas também é uma questão de tradução, nesse caso.
sobre as armadilhas do texto, nesse das caminhadas eu pensei de início que escreveria mais sobre relação com o corpo e exercícios físicos. acabou que virou uma coisa sobre o espaço do parque/jardim, sobre o momento que eu vivia. a gente até pode ter uma ideia de partida, o mais interessante é se deixar levar pelos caminhos que vão surgindo. e valorizando nossos interesses. realmente adorei essa edição ❤️
que texto precioso, saboroso e inspirador 💙 abriu o apetite e deu vontade de almoçar uma bela moqueca nesse domingo. para além da qualidade de informação da pesquisa envolvida, a é palpável o prazer e a curiosidade que movem a sua escrita, Carla. obrigada por compartilhar!
Fui saber o que era dendê de verdade numa cozinha de candomblé, lá chamam ele pelo nome yoruba: "epo". E pra mim, sempre foi muito profundo e complexo o sentido disso quando se pensa no todo do nosso território, principalmente na construção da história do comer do nosso país. Falar de dendê é refletir sobre o sustento de muita gente trabalhadora que aqui se enraizou, mas que ainda transpassa por muita exploração e desigualdade social. Fiquei feliz em ler seu texto e repensar nessas questões, tá difícil achar dendê no Ceará, a última vez que me banhei no dendê foi com o fruto puro trazido de presente do Recife, que refoguei com legumes e ficou divino. Inesquecível. Amei o texto e recordar tal sensação. obrigado pela surpresa boa viu da carta aberta nas suas indicações. Um xero grande ❤️
Rafa, eu esbarrei no seu trabalho tem pouco tempo, indicada por uma amiga, e na hora que eu te li me veio "que sorte ter encontrado ela". Sei e experimento todas as dificuldades da desvalorização do nosso ofício como contadoras dessas histórias, mas ao mesmo tempo sei que somos nós por nós também que temos pra nos amparar. É um prazer pra mim fazer com que mais gente te conheça. Um xero pra ti tbm 💚
Amo Salvador, já fui várias vezes, sou maluca por dendê, mas nunca me ocorreu de ir comprar uma garrafa artesanal!!! Nem conhecia essa tal feira. Adorei toda reflexão e dicas, certamente vou procurar essa feira na próxima vez. Muito importante todo resgate histórico, parabéns pelo trabalho!
Faz uns anos que acompanho seus textos, sempre me inspiram demais, obrigada!
Essa reflexão sobre estar sempre procurando assunto para escrever e não viver o momento bateu forte aqui. Estou começando a escrever e já estava caindo na armadilha...
Ei Lylah! A gente sem querer vai nesse automático né? E as vezes até funciona mesmo, mas quando acontece o processo inverso - de desembolar toda a coisa e aí aparecer a vontade de escrever - é tão diferente, e pelo menos pra mim, é tão mais prazeroso.
Um beijinho carinhoso, obrigada por passar por aqui ☺️
Que texto delicioso (piadinha ruim..rsrs) , Amei a forma como falou de um alimento que é tão mais que um alimento e me pegou sobre viver experiências x escrever sobre elas, isso as vezes se mistura demais e na minha opinião atrapalha bastante a experiência em si.
ontem, editando uma reportagem sobre a tentativa de assassinatos de indígenas, a distinção entre o azeite de dendê e óleo de palma me ajudou demais. tinha lido pela manhã e logo fiz uso da pesquisa que você tão generosamente compartilha com a gente <3
Babi, queria te agradecer por ter compartilhado isso. Eu fiquei realmente feliz de saber da utilidade desse trabalho, que tantas vezes me faz sentir muito pouco reconhecida. Um enorme abraço <3
Dendê é amor. O cheiro da comida evidencia quando o dendê usado não está bom (é velho). E o sabor também. O acarajé ou moqueca deixa uma sensação estranha no céu da boca, como se travasse a língua. Amei o texto. Beijos.
Oi Carla! Por aqui já deu vontade de comer moqueca *.*
ahhhh obrigada pela recomendação e a descrição que você fez do meu texto, amei!! <3
Amei também a reflexão no final sobre a espontaneidade - essa também é a minha forma preferida de escrita! Quando alguma sensação ou observação vai se acumulando, silenciosa, às vezes invisível, e, de repente, cai a gota d'água que faltava e eu penso "é isso que eu quero dizer!". heheehehe <3
Que baita texto e pesquisa, Carla, bonito demais! 🧡 Muito importante pensar essa "limpeza" que querem fazer do dendê, tirando o cheiro e o gosto que são característicos dele. No fundo, tentando embranquecê-lo, né? É que nem querer tirar a baba do quiabo, parte constituinte dele. Mais um viés cruel e invisível do racismo.
Gostoso demais sentir o cheiro da Bahia nas suas palavras. Salvador é uma cidade muito querida e especial. Que declaração de amor linda essa que você escreveu. Um abraço com perfume de coentro <3
Que delícia de viagem pelos conhecimento a respeito do dendê, ainda que muita coisa nesse percurso seja pra gente ficar alerta. E que delícia re-viajar pela feira de São Joaquim com essas fotos e as lembranças ainda tão frescas na memória. Um texto aconchegante, quentinho e gostoso como um belo acarajé frito todinho em dendê.
que texto! fiquei pensando na comida da minha vó baiana (já falecida), com quem tive pouco contato pois morava em Salvador. também sobre meus primeiros contatos com a literatura nigeriana (em livros da Chimamanda e de Buchi Emecheta). lia sobre óleo de palma e não tinha a certeza se era o mesmo ingrediente que conhecia por dendê. ou se apenas a matéria prima era semelhante. tua reflexão sobre dar nomes as coisas também é uma questão de tradução, nesse caso.
sobre as armadilhas do texto, nesse das caminhadas eu pensei de início que escreveria mais sobre relação com o corpo e exercícios físicos. acabou que virou uma coisa sobre o espaço do parque/jardim, sobre o momento que eu vivia. a gente até pode ter uma ideia de partida, o mais interessante é se deixar levar pelos caminhos que vão surgindo. e valorizando nossos interesses. realmente adorei essa edição ❤️
Aprendi muito! Obrigada pela edição 💛
Ô Ana, que alegria te encontrar por aqui. Um beijinho
que texto precioso, saboroso e inspirador 💙 abriu o apetite e deu vontade de almoçar uma bela moqueca nesse domingo. para além da qualidade de informação da pesquisa envolvida, a é palpável o prazer e a curiosidade que movem a sua escrita, Carla. obrigada por compartilhar!
Fui saber o que era dendê de verdade numa cozinha de candomblé, lá chamam ele pelo nome yoruba: "epo". E pra mim, sempre foi muito profundo e complexo o sentido disso quando se pensa no todo do nosso território, principalmente na construção da história do comer do nosso país. Falar de dendê é refletir sobre o sustento de muita gente trabalhadora que aqui se enraizou, mas que ainda transpassa por muita exploração e desigualdade social. Fiquei feliz em ler seu texto e repensar nessas questões, tá difícil achar dendê no Ceará, a última vez que me banhei no dendê foi com o fruto puro trazido de presente do Recife, que refoguei com legumes e ficou divino. Inesquecível. Amei o texto e recordar tal sensação. obrigado pela surpresa boa viu da carta aberta nas suas indicações. Um xero grande ❤️
Rafa, eu esbarrei no seu trabalho tem pouco tempo, indicada por uma amiga, e na hora que eu te li me veio "que sorte ter encontrado ela". Sei e experimento todas as dificuldades da desvalorização do nosso ofício como contadoras dessas histórias, mas ao mesmo tempo sei que somos nós por nós também que temos pra nos amparar. É um prazer pra mim fazer com que mais gente te conheça. Um xero pra ti tbm 💚
Amo Salvador, já fui várias vezes, sou maluca por dendê, mas nunca me ocorreu de ir comprar uma garrafa artesanal!!! Nem conhecia essa tal feira. Adorei toda reflexão e dicas, certamente vou procurar essa feira na próxima vez. Muito importante todo resgate histórico, parabéns pelo trabalho!
Wow.... minha cabeça está igual a panela de ferro borbulhante de moqueca cheia de dendê; em ebulição. Tanta reflexão !
Obrigado por essa dedicação.
Oi Carla!
Faz uns anos que acompanho seus textos, sempre me inspiram demais, obrigada!
Essa reflexão sobre estar sempre procurando assunto para escrever e não viver o momento bateu forte aqui. Estou começando a escrever e já estava caindo na armadilha...
Ei Lylah! A gente sem querer vai nesse automático né? E as vezes até funciona mesmo, mas quando acontece o processo inverso - de desembolar toda a coisa e aí aparecer a vontade de escrever - é tão diferente, e pelo menos pra mim, é tão mais prazeroso.
Um beijinho carinhoso, obrigada por passar por aqui ☺️
Que texto delicioso (piadinha ruim..rsrs) , Amei a forma como falou de um alimento que é tão mais que um alimento e me pegou sobre viver experiências x escrever sobre elas, isso as vezes se mistura demais e na minha opinião atrapalha bastante a experiência em si.
Ps: Sonhando com essa sua moqueca de caju 😋❤️
Ana, eu amo sua presença constante aqui tão gentilmente me lendo e considerando o que tenho pra compartilhar. Um beijinho carinhoso
Sempre amiga. Sempre!
ontem, editando uma reportagem sobre a tentativa de assassinatos de indígenas, a distinção entre o azeite de dendê e óleo de palma me ajudou demais. tinha lido pela manhã e logo fiz uso da pesquisa que você tão generosamente compartilha com a gente <3
Babi, queria te agradecer por ter compartilhado isso. Eu fiquei realmente feliz de saber da utilidade desse trabalho, que tantas vezes me faz sentir muito pouco reconhecida. Um enorme abraço <3
Dendê é amor. O cheiro da comida evidencia quando o dendê usado não está bom (é velho). E o sabor também. O acarajé ou moqueca deixa uma sensação estranha no céu da boca, como se travasse a língua. Amei o texto. Beijos.
Oi Carla! Por aqui já deu vontade de comer moqueca *.*
ahhhh obrigada pela recomendação e a descrição que você fez do meu texto, amei!! <3
Amei também a reflexão no final sobre a espontaneidade - essa também é a minha forma preferida de escrita! Quando alguma sensação ou observação vai se acumulando, silenciosa, às vezes invisível, e, de repente, cai a gota d'água que faltava e eu penso "é isso que eu quero dizer!". heheehehe <3
Obrigada por compartilhar todo esse caminho e conhecimento <3
Ah como esse texto me deixou feliz, de verdade. Descobri coisas que nem sabia sobre o dendê e me senti próxima demais de vc ❤️
Elogio de baiana tem um sabor especial! Obrigada, Mila hahaha
Foi muito bom ter te encontrado. Espero muito que a gente tenha oportunidade outras vezes 💚