Eu vivo voltando numa frase da artista plástica Louise Bourgeois que dizia que só depois de nós mesmos fazermos e observamos muitas vezes as nossas próprias criações é que entendemos de fato o que estamos mesmo querendo comunicar.
adoro te ler =) esse texto foi muito bonito e delicado, trazendo um pouco da reflexão da escrita de si como arte e como esse tipo de texto é um encontro de tantas referências. a bagagem de cada um torna tudo único. lindo demais.
Adorei o texto. Esses dias eu justamente estava falando do quanto gosto de pessoas que falam sobre suas experiências cotidianas a partir da comida. Citei vc, porque é sempre agradável demais a leitura das suas narrativas. 😘
Como sempre, me encontro em suas palavras. Sou verdadeiramente apaixonada por livros autobiográficos e tenho por mim que a narrativa daquilo que lhe é miúdo, porém, na maioria das vezes, comum ao outro também, é o que nos aproxima enquanto pessoas. O que seria a literatura senão um grande catalizador de ideias, capaz de conectar pessoas e transformar experiências que parecem solitárias, em coletivas?
Acredito demais no poder das histórias (e das miudezas que as habitam)!!
Sua última newsletter tava extra preciosa, eu nem sabia o que comentar. Tenho sempre que te agradecer pelas conversas que a gente tem - fora do espaço público e através dos textos também.
Amiga querida, acho bonito demais as coisas chegarem na gente e simplesmente não ter o que comentar porque enfim, as vezes a gente só sente e isso já é bastante coisa ❤️
A recíproca é verdadeira, nossas conversas sempre me levam a novos lugares bons de se estar.
Muito bom o texto, Carla. Sempre bom te ler. Gosto muito de ler sobre as suas experiências cotidianas e as experiências de outras pessoas.
Lembrei de uma frase da Conceição Evaristo, que usa o termo "escrevivência" para falar dessa escrita que nasce do cotidiano e da experiência de vida, e diz que o sujeito da literatura negra "ao falar de si, fala dos outros e, ao falar dos outros, fala de si".
Lindo, lindo! Me lembrou muito "A vida que ninguém vê", da Eliane Brum, crônicas do extraordinário na vida anônima. Se não leu ainda, acho que vai gostar! ♥️
Uma vez o Luiz Antônio Simas escreveu que o encantamento é um descuido miúdo. Posso dizer que minha vida mudou depois dessa frase e me deixa muito feliz ver que tem mais gente falando sobre as pequenezas cotidianas que fazem nossos dias acontecerem. A fumaça de um café feito na hora, um dia ensolarado, o pôr do sol, as estrelas nesse mesmo céu aparecendo ao entardecer.
Estava esses dias pensando nisso, como a escrita do cotidiano é rechaçada muitas vezes por vozes masculinas e tava pensando no quanto essa crítica aos escritos que envolvem memória e cotidiano na verdade são uma crítica disfarçada ao universo "feminino", que na verdade é o universo "íntimo". Até que ponto as críticas literárias das temáticas sobre escrita de si, memória, cotidiano, não são mais uma vez uma nova forma de impor um jeito "correto" de relatar as coisas? Gostei muito de ler, porque você organizou bem o caos que é esse tema em um texto.
Que saudade de te ler, Carla. Estou aqui elaborando a edição da semana, depois de passar uma quinzena sem conseguir escrever... Ler essa carta me inspirou e deu forças pro texto, que sempre é pessoal e nem sempre fico confortável com essa característica.
Carla, Que lindo isso. Sinto também esse dificuldade de abandonar a escrita da experiência, da reflexão e do relato. Por outro lado, me pergunto por que exatamente deveria abandona-los, se é isso que gosto - tanto de ler quanto de escrever. Obrigada pela forma como colocou isso tudo em palavras (e pelo texto maravilhoso da Vívian Gornick ❤️)
Oi, Carla! Seu texto falou muito comigo. Na minha recém-nascida jornada de escritora, tenho questionado isso. Escrever é sempre acordar para as banalidades do viver né?! E, principalmente, acordar as banalidades da vida em nós. Obrigada pelo seu texto, por tê-lo escrito e pela disponibilidade em compartilhar. Gratidão!
Como adoro ler suas cartas, Carla. Sempre com excelentes reflexões e indicações ótimas... Desde que li uma frase da Annie Dillard (que dever ser indicação sua) que diz que "ow we spend our days is of course how we spend our lives." tenho pensado muito sobre aproveitar cada momento sem a pressão pelo que me falta, sem esperar o extraordinario acontecer pra achar que o dia "valeu". Tem sido um exercicio muito interessante! Obrigada por sempre partilhar sobre as "miudezas" porque elas tem sim, um valor gigante pra quem as lê.
adoro te ler =) esse texto foi muito bonito e delicado, trazendo um pouco da reflexão da escrita de si como arte e como esse tipo de texto é um encontro de tantas referências. a bagagem de cada um torna tudo único. lindo demais.
Adorei o texto. Esses dias eu justamente estava falando do quanto gosto de pessoas que falam sobre suas experiências cotidianas a partir da comida. Citei vc, porque é sempre agradável demais a leitura das suas narrativas. 😘
Poxa, uma simpatia sua lembrar de mim, Lalai 💚
Como sempre, me encontro em suas palavras. Sou verdadeiramente apaixonada por livros autobiográficos e tenho por mim que a narrativa daquilo que lhe é miúdo, porém, na maioria das vezes, comum ao outro também, é o que nos aproxima enquanto pessoas. O que seria a literatura senão um grande catalizador de ideias, capaz de conectar pessoas e transformar experiências que parecem solitárias, em coletivas?
Acredito demais no poder das histórias (e das miudezas que as habitam)!!
Bom domingo minha querida!
Sua última newsletter tava extra preciosa, eu nem sabia o que comentar. Tenho sempre que te agradecer pelas conversas que a gente tem - fora do espaço público e através dos textos também.
Ótima semana pra você 😘
Amiga querida, acho bonito demais as coisas chegarem na gente e simplesmente não ter o que comentar porque enfim, as vezes a gente só sente e isso já é bastante coisa ❤️
A recíproca é verdadeira, nossas conversas sempre me levam a novos lugares bons de se estar.
Ótima semana aí também 😘
Muito bom o texto, Carla. Sempre bom te ler. Gosto muito de ler sobre as suas experiências cotidianas e as experiências de outras pessoas.
Lembrei de uma frase da Conceição Evaristo, que usa o termo "escrevivência" para falar dessa escrita que nasce do cotidiano e da experiência de vida, e diz que o sujeito da literatura negra "ao falar de si, fala dos outros e, ao falar dos outros, fala de si".
Ótima lembrança essa das escrevivências da Conceição Evaristo! E vem justamente pra dizer desse dar voz ao que nem sempre é ouvido
Lindo, lindo! Me lembrou muito "A vida que ninguém vê", da Eliane Brum, crônicas do extraordinário na vida anônima. Se não leu ainda, acho que vai gostar! ♥️
Esse dela eu ainda não li, vou colocar na listinha. Gosto muito do trabalho dela 💚
Uma vez o Luiz Antônio Simas escreveu que o encantamento é um descuido miúdo. Posso dizer que minha vida mudou depois dessa frase e me deixa muito feliz ver que tem mais gente falando sobre as pequenezas cotidianas que fazem nossos dias acontecerem. A fumaça de um café feito na hora, um dia ensolarado, o pôr do sol, as estrelas nesse mesmo céu aparecendo ao entardecer.
Obrigada, obrigada, obrigada 🌹💘
Estava esses dias pensando nisso, como a escrita do cotidiano é rechaçada muitas vezes por vozes masculinas e tava pensando no quanto essa crítica aos escritos que envolvem memória e cotidiano na verdade são uma crítica disfarçada ao universo "feminino", que na verdade é o universo "íntimo". Até que ponto as críticas literárias das temáticas sobre escrita de si, memória, cotidiano, não são mais uma vez uma nova forma de impor um jeito "correto" de relatar as coisas? Gostei muito de ler, porque você organizou bem o caos que é esse tema em um texto.
Que afago de news ❤️ obrigada pelos respiros
Carla ❤️
Que saudade de te ler, Carla. Estou aqui elaborando a edição da semana, depois de passar uma quinzena sem conseguir escrever... Ler essa carta me inspirou e deu forças pro texto, que sempre é pessoal e nem sempre fico confortável com essa característica.
um beijo e ótima semana
Sei bem como é. Espero em breve poder ler sua próxima edição. Boa semana pra você também 😘
Carla, Que lindo isso. Sinto também esse dificuldade de abandonar a escrita da experiência, da reflexão e do relato. Por outro lado, me pergunto por que exatamente deveria abandona-los, se é isso que gosto - tanto de ler quanto de escrever. Obrigada pela forma como colocou isso tudo em palavras (e pelo texto maravilhoso da Vívian Gornick ❤️)
Oi, Carla! Seu texto falou muito comigo. Na minha recém-nascida jornada de escritora, tenho questionado isso. Escrever é sempre acordar para as banalidades do viver né?! E, principalmente, acordar as banalidades da vida em nós. Obrigada pelo seu texto, por tê-lo escrito e pela disponibilidade em compartilhar. Gratidão!
caramba! que texto maravilhoso, carla!
é impressionante como suas leituras de vida, escrita e arte trazem reflexão, leveza e um quentinho no coração <3
os domingos com outra cozinha são outros domingos!
Ai Andressa 💚 muito obrigada!
Se essas autoras que ganharam o Nobel fossem homens, a escrita do vivido narrado seria vista como genial.
Não é? Tão engraçada essa coincidência da gente estar sempre discutindo justamente o valor da literatura feita por mulheres 😡
que edição 🖤
e obrigada por indicar o texto sobre a Ernaux \o/
Como adoro ler suas cartas, Carla. Sempre com excelentes reflexões e indicações ótimas... Desde que li uma frase da Annie Dillard (que dever ser indicação sua) que diz que "ow we spend our days is of course how we spend our lives." tenho pensado muito sobre aproveitar cada momento sem a pressão pelo que me falta, sem esperar o extraordinario acontecer pra achar que o dia "valeu". Tem sido um exercicio muito interessante! Obrigada por sempre partilhar sobre as "miudezas" porque elas tem sim, um valor gigante pra quem as lê.