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Certamente correndo o risco de ser repetitiva aqui, mas não poderia deixar de comentar um texto tão lindo como este. Amo retratar o cotidiano, minha escrita se enrosca todinha nesta simplicidade misturada com encanto que é o viver e a sua forma de relatar este cotidiano é tão linda porque vem do lugar de quem vive na presença, mesmo quando não é gostoso estar ali. Sabe que fiquei pensando neste poema que compartilhou também, vi nos seus stories (inclusive compartilhei) porque me tocou muito. A escrita divide espaço com muitas coisas cotidianas na minha vida, nem todas gosto, mas parte delas compõem a Ana que escreve. É um emaranhado de sentir, dificil de descrever, por isso fiquei tão feliz em te ler e, mais uma vez, me encontrar em suas palavras. Lhe desejo um final de ano cheio de dias comuns, com muita manga e também aqueles com suas firulas, porque viver é estar sempre em movimento. Beijos grande Carla!

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Ah, Carla! Que bom te ler, saber que também por aí chegou a abundância quase enjoativa das mangas, descobrir que você gostou do texto da mudança de estação. Bom fim de ano e boas colheitas!

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Dec 18, 2022Liked by Carla Soares

Parei o carro na garagem e, antes de sair, resolvi ler esse texto pela segunda vez no dia. Segue me encantando esse relato poético que você fez do seu cotidiano. Segue me encantando, aliás, esse cotidiano cheio de detalhes. Ter ido aí duas vezes em menos de 6 meses me deu a dimensão de quão numerosos são os detalhes pra se observar - e até o que não é detalhe, o que salta aos olhos, é de deixar a gente meio sem palavras. Como os cumes dos morros que passam de marrom pra verde e a abundância absurda de matos que nasceram onde antes só tinha solo e pedra. Mas não é exatamente sobre a abundância do que eu vi que eu vinha dizer, mas sobre a preciosidade de colocar essa percepção em palavras que você, tão maravilhosamente, tem. Se me deixa sem palavras, o mesmo não acontece com você. É abundância isso também.

É gostoso demais te ler, amiga. Tanto quanto desfrutar tudo isso com você.

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Que texto delicioso Carla! Me senti aí no seu quintal, ou na sua cozinha, ajudando a fazer algo com tanta manga... rs. A propósito, amo conservas salgadas tipo chutney, que a gente pode guardar por bastante tempo e ir consumindo (ou compartilhando) ao longo dos próximos meses. Beijo com carinho

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Dec 20, 2022Liked by Carla Soares

Que texto lindo Carla! amo seus relatos do cotidiano, suas descobertas. Esse me bateu de forma especial, me vi em linhas que não estava esperando topar logo depois de uma sessão de terapia das profundas, um texto que trouxe lágrimas aos olhos mas trouxe acalanto. Obrigada

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Dec 20, 2022Liked by Carla Soares

Que texto gostoso de ler! Adorei esse formato contando um pouco do seu cotidiano.

Me lembrou da casa da minha infância, que tinha uma mangueira no quintal e eu consumia uma quantidade de mangas maior que uma criança gostaria. Quando não era na forma de fruta, era suco. E nos meses de calor, picolé e sacolé. Hoje sinto falta dessa casa e dessa época.

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Dec 19, 2022Liked by Carla Soares

"... Eu deveria saber cozinhar, eu deveria saber, eu me apresento por aí como se soubesse." Eu dei uma risada gostosa! Ah, Carla! Vc é maravilhosa demais!

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que delícia ser a 'humana das mangas' pra um cavalinho charmoso e simpático :)

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Dec 19, 2022Liked by Carla Soares

Lindo... Não conhecia mas virei fã... que bom que a vida pode ser simples...

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Carla, descobrir tuas palavras foi um presente.

Obrigada por nos brindar com a tua arte e a tua forma de olhar a vida.

Boas festas!

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Dec 19, 2022Liked by Carla Soares

Adorei poder te acompanhar um pouquinho no teu dia a dia. Valeu. Serviu para matar um pouquinho as saudades. Um abração.

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Lendo na estrada pra terra natal, certeza de que esse texto vai ressoar por dias e feliz que no quintal da minha irmã ta cheio de manga!

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Obrigado por me convidar pra acompanhar de perto neste texto as mangas, as plantas, o cavalo que não mais recua alguns passos e a aflição com estar se "sentindo amadora". 🥰

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Dec 18, 2022·edited Dec 18, 2022Liked by Carla Soares

Quanta lindeza nesse texto, Carla! Obrigada pela companhia na manhã de domingo. Sei que muitas vezes sentimos que falamos sozinhas, então quero te dizer que você me tocou profundamente.

Foi um afago, um carinho, identificar na leitura tantas coisas que minha avó sempre prestou atenção e tentou nos mostrar: a árvore da cagaita, a flor do maracujá, as plantas do cerrado que todo mundo destrói ao construir um paisagismo que burramente não integra toda essa riqueza.

Lembrei da dor que ela sentiu quando vendeu sua antiga casa que já não cabia na sua vida - não pela casa, mas pelo jardim que foi totalmente sobreposto por plantas ornamentais. Senti saudade de pisar na grama e passear pelo cerrado que hoje está a um oceano de distância. Bom domingo!!

Raquel Pellicano

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