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Tenho pensado tanto nessa linha de combater a monocultura que o capitalismo produz. Certamente vou atrás do livro que vc cita :) Valeu hehe

No mais, tô anotando esse trecho do "estamos acostumados a achar que esse é o único jeito de se existir, muitas vezes parece que essas coisas menos populares nem mesmo fazem sentido, e talvez devessem mesmo desaparecer. "

é bem isso mesmo. bom domingo aí! seguimos nessa construção coletiva de apresentar alternativas :)

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O título da sua newsletter me lembrou — não sei se é uma citação proposital — o refrão de uma música chamada “O caminho pisado”, dos Paralamas, que é minha banda favorita.

Abro a newsletter e tem fotos da Vivian Maier, que é minha fotógrafa favorita.

E depois você começa a falar de cerâmica, que é o hobby da minha noiva: https://instagram.com/gabikolling

Acho que podemos ser amigos. Hahaha

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Texto excelente, Carla.

Adorei isso aqui: "Mas o que fico pensando é no quanto essas estéticas parecem um tipo de meme: um negócio que vai se repetindo tanto que se torna linguagem, gênero, e que qualquer coisa fora disso comunica mal, parece mais propensa a ser lida como inadequada."

Reparo também que a existência dessa estética da credibilidade muitas vezes é usada para espalhar notícias falsas. E não duvido que algumas contas que parecem inofensivas, seja um "voce sabia?" da vida, ou de notícias reais, existam para simplesmente reforçar essa estética usada nas demais contas problemáticas.

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Carla, estava lendo ontem um artigo para o mestrado e dei de cara com a mesma citação da Vandana Shiva. O contexto era sobre literatura, mas a mensagem era a mesma - o rolo compressor da monocultura. Seu texto iluminou para mim uma série de questões, mas principalmente o como pode ser revolucionário (e quase impossível) tentar fazer algo que não venha no molde pré-fabricado. Obrigada por isso!

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Achei brilhante essa news e que coincidência, estava com esse tema e essa palavra monocultura em mente esses dias. O termo vem aparecendo em alguns textos gringos e a raiz parece estar bem relacionada à cultura pautada por algoritmos. Que bom você ter trazido e indicado o livro, adorei ♥️

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Carla, ouvir essa edição da newsletter na sua voz foi um deleite! A monocultura do conteúdo, do padrão artístico acaba se impondo mesmo na gente. Nesses tempos de globalização extrema em que temos tanto acesso a tudo do mundo inteiro, mas ao mesmo tempo isso chega pra gente filtrado pro um algoritmo, é fácil esquecer o brilho da diversidade e valorizar um padrão único de estética. Ou querer isso replicado no artista local, na gente. Tem métricas em que simplesmente não faz sentido comparar o pequeno e o mainstream, a gente e o outro.

Você falou em cerâmicas imperfeitas... Eu lembrei imediatamente da Sarlis (https://www.instagram.com/sarlisart/), que faz umas xicrinhas tremidinhas com desenhos a lápis que eu amo.

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Oct 17, 2022Liked by Carla Soares

É, é difícil viver fora da caixa. É solitário e doido, mas ainda acho que vale a pena. É a verdadeira liberdade abrindo suas asas sobre nós.

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“O que a gente precisa não é só de pessoas fazendo coisas diferentes, e sim de uma diversidade real, que tenha chance de sobreviver mesmo sem o olhar intenso do outro.”

Sinto muito isso na literatura, ótimo para repensar o que produzimos e para onde voltamos nossa atenção. Adorei te ler e vou procurar este livro da monocultura.

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Carla, que texto! Quero mais ainda esse café de 52727 e a gente conversando sobre a vida, o universo e tudo mais. Como é necessário falar de tudo isso que trouxe nas suas reflexões....

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Concordo. E acho que vale a pena sustentar a diversidade de projetos, pessoas e vida. Eu tenho uma cafeteria há 3 quase 4 anos que era uma banca de jornal, e eu fui a primeira a transformar em uma banca de café. Mas é isso, sinto na pele o que é inovar, e vivo correndo o risco de estar do “ lado de fora”.

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